terça-feira, 8 de dezembro de 2009

BLACK DRAWING CHALKS



Texto extraído do site POPUP











Quando o Black Drawing Chalks começou , em Goiânia , não tinha nem a pretensão de ser uma banda. Imagina , então , de serem logo a banda mais legal hoje no Brasil. Eles eram apenas um pretexto para que Victor (guitarra e voz) , Douglas (bateria) e Marco Bauer (ex-guitarrista) brincassem com material gráfico e identidade visual na faculdade de Design. Era tipo amigo imaginário e o nome não podia ser melhor. Em inglês, traduz o giz usado para desenhar no quadro negro. Só após abaixar a poeira da desgastante corrida pela próxima grande coisa que aparecesse no cenário independente – quando após uns cinco/seis anos todos se deram conta de que isso não existiria – eles foram uma das poucas bandas de verdade a resistir.

Seguindo a cartilha MQN do rock – a principal banda da cidade – eles nem sequer eram a melhor aposta. Quando o primeiro disco foi lançado , disputou atenção com uma das favoritas de Goiânia , o Violins , junto com a Valentina , outra que vinha na onda de lapidar ainda mais a música pós-CSS , com direito a produção de Iuri Freiberger. Mas o Black Drawing Chalks – que na sua formação atual ainda conta com Renato (guitarrista) e Denis (baixista) – provou mais uma vez que a despretensão é a melhor fórmula para o sucesso. Sempre bem quietos e se divertindo , eles passaram da programação de um festival local para outro vizinho. E de lá para outro mais distante , até chegarem nos Estados Unidos e Canadá com o título de “Brazil’s Best Loud Music Export”.

Depois do Macaco Bong , eles são um dos principais modelos do novo método de trabalho da cena independente , onde não tem espaço para preguiçosos. E com a ajuda do bom-mocismo do quarteto , estão avançando devagar e com sucesso contra a barreira que separa eles da programação dos festivais independentes para a da MTV.

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